quarta-feira, dezembro 26, 2012

Natal

"Ao enviar Cristo, Deus não estava enviando um outro alguém, uma criatura, um terceiro. Não, ao enviar seu próprio Filho, ele estava enviando a si mesmo." 

John Stott

sexta-feira, dezembro 21, 2012

A busca dos Magos

Por Haroldo Cook 

“Vieram do Oriente uns magos a Jerusalém, perguntando: onde está aquele que nasceu Rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo.” (Mt 2.1,2). 

A respeito dessa busca, notemos: 

I – A finalidade da busca. Estes magos eram gentios, e assim não perguntaram “Onde está nosso Rei?” Mas devido às profecias de Isaías, houve uma expectativa geral sobre a vinda do Rei dos Judeus. Queriam vê-lo. Não vieram entrevistar outros magos, ou filósofos judaicos, nem negociar. Evidentemente, eram crentes em Deus e na sua terra tinham alguma revelação divina, pois falaram de um acontecimento que já havia se dão – “aquele que nasceu”. O Messias prometido não chegou como os Judeus imaginaram que um rei deveria chegar, e por isso não O reconheceram; Mas os magos não tiveram preconceitos, queriam ver o Rei de qualquer maneira. Fazem-nos lembrar daqueles gregos que mais tarde disseram a Felipe: “Senhor, queremos ver a Jesus” (João 12.21). 

II – A origem da busca. “Vimos a sua estrela no Oriente”. Esta não foi uma estrela qualquer, mas uma estrela especial. Foi “sua estrela”, escolhida por Deus. Fez viagem, guiada por Deus, para chegar onde foi vista pelos magos. Pairou no Oriente, o lugar de esperança. E no Oriente onde o sol nasce, começando o novo dia. Mais tarde, a mesma estrela “ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino” (Mat. 2.9). Que estrela privilegiada: Entre as milhares de estrelas do espaço infinito, esta foi honrada em ser “sua estrela.” Quando Deus falou com Jó a respeito da criação do mundo, Ele disse que as “estrelas da alva juntas alegremente cantavam” (Jó 38.7). Será que elas repetiram esse cântico quando chegou “a brilhante estrela da manhã?” (Ap 22.16). Caso sim, sem dúvida, a estrela especial do seu nascimento cantou com elas. 

III – O motivo da busca. “Viemos adorá-lo!” “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-Lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (ver. 11). Não honraram assim o rei Herodes, mas esta criancinha mereceu a melhor homenagem que podiam prestar. Quanto mais o crucificado e ressuscitado merece a nossa adoração! Isaías profetizou que “trarão ouro e incenso”. Vamos adorá-lo, não somente por palavras, mas também em nossas vidas. 

<< Ultimato, novembro de 1968 

Vi na Ultimato.

segunda-feira, dezembro 17, 2012

Da queixa à arte

"Marina Silva

A indagação é justa como as pessoas a expressam: continuarei ou não no espaço da ação política institucional? Mais justa ainda é a pergunta oculta: ainda é possível ressignificar a política como mediadora da busca do bem comum? Sobre isso vale a pena iniciar uma agenda de conversa. Com todos: lideranças políticas, pessoas de movimentos sociais, juventudes, academia e uma multidão de amigos e colaboradores da campanha de 2010.

É grave a crise que vivemos no mundo, feita de múltiplas crises: econômica, social, ambiental, política e de valores (as duas últimas, a meu ver, estão na base das demais). Está evidente a insustentabilidade da nossa relação com o si-mesmo, com os outros, com a natureza. Evidente, também, é o esgotamento da fórmula política, que produz e reproduz os impasses críticos, produz perplexidade, não gera respostas nem novas perguntas.

No Brasil, repetimos a necessidade de fazer uma reforma política, mas a única coisa que reformamos é o prazo, sempre adiado e vencido. A política brasileira permanece estagnada, no conteúdo e na forma como, hoje, opera a maioria de seus partidos e lideranças. O sintoma da estagnação é a queixa, repetitiva, paralisante.

A possibilidade de ressignificar a política é uma nova atitude, que nos leve da gesticulação ao gesto e do gesto ao ato. Uma espécie de esforço reparador, envolvendo pessoas de diferentes segmentos da sociedade, no sentido de repatriar os valores, o sonho e a política como arte de realizar o bem comum, ideais que foram exilados do fazer político pelo excesso de pragmatismo, de apego ao poder pelo poder.

Nos últimos cem anos, a arte subsistiu, muitas vezes exilada da política, como o fazer humano capaz de realizar as promessas de mudança e a ideia de revolução. No outro território desse exílio, a política, sem arte, deixa de ser política. Vira “arte”, sinônimo de malfeito, sua versão distorcida. E a sintomática repetição dos malfeitos fazem com que a ideia de bem comum, originariamente associada à política, torne-se estranha a ela.

Minha agenda de diálogos ganha, inspirada na arte, esse sentido: inverter essa estranheza da ideia do bem comum, refazer para ela um novo ninho no ato político. Identifico, em cada brasileiro que tem coragem de assumir e encarar as crises deste tempo, um novo Marcel Duchamp capaz de realizar um “ready-made” na cidadania, na vida social, na economia, no ambiente.

Talvez possamos, como na subversiva arte de Duchamp, fazer um gesto capaz de transformar o feio e prosaico vaso da legislação eleitoral numa fonte restauradora de renovação da política. Impossível? Às vezes, o impossível é a única aspiração que resta a quem é verdadeiramente realista.

Conversemos, pois.

fonte: Folha de S.Paulo"

Vi no Pavablog.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian

"
- Atirei tarde demais - Justificou-se Susana. - Tive medo que fosse um daqueles ursos...sabe?... um daqueles que falam.
- Pois aí é que está o problema! - concordou Trumpkin. Os Animais, na sua maioria, ficaram mudos e tornaram-se inimigos. Nunca se sabe de que gênero são; se a gente espera, pode ser tarde demais.
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- Sabe, Su, acaba de me ocorrer uma idéia terrível.(Lúcia)
- O que foi?
- Não seria medonho se um dia, no nosso mundo, os homens se transformassem em animais ferozes, como os daqui, e continuassem por fora parecendo homens, e a gente assim nunca soubesse distinguir um dos outros?
"

Trecho de Príncipe Caspian, integrante das maravilhosas Crônicas de Nárnia, de C.S.Lewis.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Novo Board

Nunca mais falei de guitarra por aqui. 

Estou montando um novo board:


Está ficando assim:

Kryptone(Deep Trip) > Kilo-Wah (Gig-FX) > LTD (Barber Electronics) > Rust Driver (HAO) > ? > Hummingbird (Earthquaker Devices) > ? > Carbon Copy (MXR).

Como dá pra ver, ainda existem dois espaços abertos no board. A idéia é incluir mais um Overdrive e um Reverb(já que meus amps não possuem reverb).

O Overdrive seria um com ganho mediano. Pretendo utilizar o LTD quase como um Booster e o Rust Driver para "Lead". Para a função, estou escolhendo entre dois candidatos:

- Lovepedal OD11
- Walrus Audio Mayflower

O OD11 leva certa vantagem por já estar na casa. Vou realizar os testes e se for aprovado, vai para o Board. Caso contrário, vou atrás do Mayflower.

Com relaçao ao Reverb, existem algumas possibilidades. Estava caminhando para ser um HummingVerb 2 da MBS Efectos mas me decepcionei com o fabricante e não será dessa vez. Qualquer dia eu conto essa história.

O Surf Rider fabricando pelo Greg, gente boa da SolidGold FX seria uma opção bacana, mas não caberia no espaço do board. Então, a princípio, devo ficar entre o SuperMoon da Mr.Black e o Spring Theory da Subdecay.

Ou não.

terça-feira, dezembro 04, 2012

Leituras de Novembro

> Monstros! - Gustavo Duarte (Quadrinhos na Cia)...88 Páginas
> A Minha Alma está A(r)mada - Sérgio Pavarini (Thomas Nelson Brasil)...96 Páginas
> A Fúria dos Reis - George R.R. Martin (Leya)...656 Páginas

Total: 840 Páginas